quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Livro Inclinado

Falando de livros e de leituras, tenho uma confissão a fazer: não gosto de ler livros emprestados.
Porquê?
Não sei bem responder. Será um sentimento de posse? Saber que o posso reler em qualquer altura? Saber que é também meu e não sou apenas uma leitora?
Acho que gosto de considerar os livros que leio como meus livros (acho que acabei de explicar o nome do blog).

Talvez deva rever esta minha abordagem aos livros. Em primeiro lugar pela questão financeira, que tem sempre o seu peso. Depois pela questão logística, infelizmente, não disponho de uma biblioteca com prateleiras até ao tecto onde guardar livros.
Mas principalmente porque as duas coisas mais importantes, para mim, de um livro é o prazer que ele me dá enquanto o leio e aquilo que guardo dele dentro de mim depois de o ter terminado.
E na verdade, nenhuma das duas coisas se altera pelo facto do livro estar na estante cá de casa depois de o ter terminado de ler.

Assim vou colocar um post sobre um livro que me foi emprestado.
A mãe de um colega do meu filho emprestou-me para lho ler. Sendo, de facto, um livro infantil não deixo de sentir que é também um livro para adultos apreciarem.
A capa diz tudo e o conteúdo do livro deixou-me deslumbrada.

Foi publicado pela primeira vez em 1910.
O resumo do livro plagiei de um outro site.
Em verso e literalmente inclinado, este livro ilustra nas suas páginas a descida rocambolesca de Bobby no seu carrinho de bebé pela encosta mais empinada do bairro. Bobby atropela os vizinhos, o guarda, o pintor, a vaca, o jornaleiro, e todos os que, desprevenidos, são apanhados pelo carrinho em fuga, o qual cria os mais incríveis acidentes e grande confusão.
Obra-mestra do livro infantil, pioneira dos formatos especiais, é agora recuperada um século depois para os leitores do séc. XXI.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A memória mais antiga

Tentei recordar-me do primeiro livro que li. Não consegui.

Fui procurar as minhas memórias mais antigas e de imediato me vem à mente "Os Cinco", "Os Sete" [Na verdade era o Clube dos Sete] e "As Gémeas". Todos de Enid Blyton.

Viveu entre 11 de Agosto de 1897 e 28 de Novembro de 1968, escreveu ao longo da vida mais de 700 obras, traduzidas em mais de 90 línguas.

O primeiro livro de "Os Cinco" - “Os Cinco na Ilha do Tesouro” foi escrito em 1942.

Fantástico como uma escritora chega aos dias de hoje com o mesmo sucesso com que em 1922 publicou o seu primeiro livro.

Ao procurar uma razão para este sucesso, encontrei num site o que me pareceu uma óptima justificação.

"Em primeiro, foi uma autora de nascença, sabia exactamente o que as crianças e jovens gostariam de ler, nas suas histórias o Mundo é novo e verde, os dias, grandes e com sol, os adultos não chateavam muito e as crianças poderiam fazer tudo o que desejassem: explorar túneis secretos, acampar em ilhas com árvores e toda a natureza à volta, descobrir mistérios, procurar tesouros e até “vagabundear” no meio ambiente com carroças puxadas a cavalos. É um mundo mágico onde os bons ganham e a comida é em abundância e sempre há um final feliz. "

Enid Blyton é também a autora de Noody.

Achei que era uma autora que merecia ser a primeira a ser referida neste blog.

O começo

Há sensivelmente 9 meses comecei o meu primeiro blog.
Estou hoje a começar um segundo. Nunca imaginei que fosse ter este efeito viciante em mim.

A razão porque comecei o primeiro blog foi porque escrever me dá prazer. Escrever coisas que sucedem, que chamam a minha atenção ou de que me recordo e que quero mais tarde recordar.

Acho que se deve ao facto de escrever ser uma actividade terapêutica.

Assim este blog, sem nenhuma pretenção de critica literária, pretende ser apenas a minha opinião, o que senti aos ler certos livros, deixando registado o que vou aprendendo com cada livro e com cada escritor.
Prometo não revelar mais do que o que vier escrito na contracapa do livro.
Vou simplesmente falar na minha paixão por livros.
Vamos ver como corre mais este blog.