Marguerite Yourcenar

Não sei se já partilhei neste blog uma certa (acho que não exagerada) obsessão que tenho em conhecer a obra toda de um autor de quem gosto do primeiro livro que leio.
Aconteceu-me isso com Saramago, com Isabel Allende, com Dostoiévski, com Sommerset Maughan, enfim com imensos autores.

Com alguns autores é apenas uma questão de dinheiro para comprar as outras obras, mas com autores como Marguerite Yourcenar não é mesmo uma questão de dinheiro mas sim de sorte.

Estou a ler "Memórias de Adriano", está prestes a torna-se o meu livro preferido. Um romance histórico para lá de tudo, mesmo fantástico. Estou quase a terminar. Sinto que conheço o Imperador como se fosse um amigo de infância, estou desejosa de acabar o livro e ao mesmo tempo cheia de pena de não ter mais para ler.
Assim e para lar largas à minha semi obsessão (alguns não lhe chamariam semi, mas enfim) hoje aproveitei mais uma vez a hora de almoço para dar um pulo à Feira do Livro.
A minha amiga Cláudia descobriu dois livros desta autora.
"A Obra ao Negro", segundo o Alfarrabista a quem comprei, esta é a segunda melhor obra dela, a seguir às Memórias. O livro tinha escrito e riscado a lápis o preço de 13 euros, eu comprei por 5.

Depois outro achado, desta vez apenas por 4 euros "Testemunho do Sonho".
Ainda para mais o senhor que me vendeu ambos disse-me que passasse por lá antes do final da Feira que ele ia tentar colocar de lado mais livros dela caso os encontrasse.
Esta Feira do Livro está mesmo muito proveitosa.